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sábado, dezembro 01, 2012

A diferença entre o que queremos e o que podemos ter...

 Quando somos bem jovens e imaturos, nos damos ao luxo de querer tudo. Nesse estagio não sabemos realmente o preço e valor de todos nossos desejos. Tudo parece mais simples, basta querer... Claro que nem tudo nos conseguíamos, dependendo do que, podíamos contar com nossos pais e parentes, mas o que é para nós algo ganhando assim de maneira tão simples? Qual o valor que será dado a isso?
Lembro que antes, se eu quisesse algum eletrônico, alguma coisa em especial, eu tinha que pedir de presente. Eu só precisava esperar até a próxima data comemorativa, e então eu teria o que queria, e se fosse caro de mais eu teria outra coisa no lugar. Quando eu não conseguia aquele objeto especifico, eu me contentava com a próxima novidade na minha mão, e o tão desejado passava a ser esquecido e o próximo desejo surgia futuramente, era um circulo continuo... Hoje sinto falta de poder esquecer meus objetos de desejo.
Numa fase mais responsável da vida, onde temos empregos, contas e muitos problemas, quando surge um objeto de desejo, nós não esperamos a próxima data comemorativa para pedir a alguém, na verdade fugimos dessas datas para compras, pois é onde tudo está mais caro. Mas a verdade é que agora que somos donos do nosso dinheiro, somos também os responsáveis pela realização de nossos desejos.
Quando queremos algo, traçamos uma meta, definimos um plano de gastos, calculamos quantos meses teremos até atingir o tão sonhado momento... Pode ser uma viagem muito aguardada, o ultimo celular lançado no mercado, ou finalmente um carro ou moto para abandonar o sofrimento do nosso transporte publico... Alguns projetos vão demorar, ou talvez todos eles demorem. Mas a questão é, agora que alcançar suas metas e conseguir seus objetos de desejos depende praticamente só de você, é muito provável que você não o esqueça. Parece que ao se tornar mais alcançável, ele é mais real e assim você não vai desistir sabendo que pode conseguir.
E você, nós, não devemos desistir de conseguir. Pode ser que para outros sejam coisas supérfluas, fúteis e que “não precisamos”, mas estamos em uma vida tão complicada, tão cheia de responsabilidades e problemas para lidarmos que um objeto de desejo pessoal, é uma das recompensas que merecemos.
Talvez fosse mais fácil quando não estava inteiramente em nossas mãos, e podíamos simplesmente esquecer uma coisa e ter outra no lugar, porem, não há nada melhor do que o gosto da sua conquista.
É um dos preços pagos por sermos adultos, mas também uma de nossas recompensas.

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