E saiu o primeiro video do canal!
Conto tudo sobre meu processo de Au Pair até o tão sonhado Match!
Aperta o Play!
quinta-feira, fevereiro 27, 2014
sexta-feira, fevereiro 14, 2014
Au Pair | Minha carta para o Application
Acredito que todo tempo que passei vagando pelos grupos do face e blogs até dar entrada no processo, me deram uma boa ideia do tipo de perfil que eu faria para meu Application.
Não reclamo do fluxo de famílias no perfil. Em todas as entrevistas deixei claro que eu tinha noção da responsabilidade desse programa. Minha carta passa exatamente a mesma ideia.
Carta
1º
Cara Host family, meu nome é Daiane, tenho 20 anos,
sou solteira e moro em São Paulo - Brasil. São Paulo é uma das maiores
metrópoles do mundo, com 11,32 milhões de habitantes, um transito caótico
e muitas opções de entretenimento. É conhecida como a cidade que nunca dorme.
São Paulo é uma cidade incrível! Minha mãe tem 39 anos, trabalha como
faxineira, é uma pessoa esforçada e mãe solteira, por isso, sempre ajudei a
cuidar da minha irmã mais nova. Minha irmã tem 7 anos agora, ela é uma criança
adorável, esperta, ativa, criativa, gosta de desenhar e adora animais. Eu cuido
dela desde que nasceu e participei de cada fase de sua infância.
Dear
host family, my name is Daiane, I am 20 years old, single, and live in São Paulo – Brazil. São
Paulo is one of the largest metropolises in the world,
with 11.32 million inhabitants, a chaotic traffic, and many entertainment
options. It is known as the city that
never sleeps. São Paulo is an incredible
city! My mom is 39 years old, and works
as a house cleaner. She is a hardworking
single mom, and because of this I always helped her to take care of my younger
sister. My sister is seven years old
now; she is an adorable child, smart, active, creative, likes to draw, and
loves animals. I have taken care of her
since she was born, and I participated in every step of her childhood.
2º
Sei que vocês estão em um momento muito importante, à
procura da pessoa que vai cuidar da coisa mais importante desse mundo – seus
filhos. Imagino o quão difícil tem sido encontrar alguém que mais se encaixe em
sua família, que vai amar e cuidar deles por vocês e vai assegurar que eles
cresçam em segurança e feliz. Quando pais confiam seus filhos à outra pessoa,
querem ter certeza de que ela estará atenta, que não vai tirar os olhos deles e
vai fazer o melhor para suas crianças. Tenho plena ciência da importância desse
programa, e da imensa responsabilidade que uma Au Pair adquire sendo
responsável por outra pessoa, pelo seu desenvolvimento seguro e saudável e
estar preparada para situações que venham a acontecer. Cuidar de crianças é uma
atividade que exige dedicação e atenção.
I
know that you are in a very important moment right now, looking for the person
that is going to take care of the most important thing in this world – your
children. I imagine how hard it has been
to find someone that fits well with your family; that will love and take care
of them for you, and ensure that they grow safely and happily. When parents trust someone with their
children they want to be sure that this person will be alert, will always have
her eyes on them, and do the best for them.
I am fully aware of the importance of this program, and of the immense
responsibility that falls to an Au Pair who is responsible for another person’s
healthy development, and has to be prepared for any situation that may come to
happen. To take care of a child is an
errand that requires dedication and attention.
3º
Quando comecei meu processo de Au Pair, decidi que
precisava estar o mais preparada, então procurei aprimorar e me preparar o
melhor possível. Fiz cursos de combate a incêndio, primeiros socorros, cuidados
com bebes, aulas de natação e sai da casa da minha mãe para morar com a família
de uma amiga em agosto de 2013. Morar com outra família que não é a minha tem
sido uma experiência enriquecedora e me fez crescer muito como pessoa. Aprendi
sobre como é viver em uma casa que não é sua, com pessoas que não são sua
família, a me adaptar as regras da casa e a respeitar o espaço das outras
pessoas.
When
I started the Au Pair process I realized that I had to be better prepared, and
tried to improve my skills. I took
courses in firefighter, first aid, baby care, and swimming. I also left my mom’s house to live with my
friend’s family in August of 2013.
Living with a family that is not my own has been a very enriching
experience and made me grow a lot as a person.
I learned how to live in a house that is not yours, with people that are
not your family, and how to adapt to the norms of the house and respect the
space of others.
4º
Sempre fui pessoa muito criativa, gosto de desenhar,
pintar, decorar, corte, colagem e de todo tipo de arte. Adoro inventar
historias com minha irmã, ou mesmo criar uma historia para ela antes de dormir.
Já escrevi 3 livros sobre drama e romance e tenho centenas de desenhos na minha
pagina na internet. Sou muito extrovertida e faço amizades facilmente. Amo
cozinhar, um dos meus passatempos prediletos, gosto de fazer receitas diferentes
e sempre aprender um pra to novo, adoro fazer pratos saudáveis, pois me
preocupo muita com alimentação correta. Adoro praticar esportes e fazer
atividades físicas, freqüento academia, faço aulas de natação e de dança. Adoro
nadar ou apenas estar na água. Sou muito curiosa, adoro aprender coisas novas,
então sempre estou pesquisando coisas ou lendo, gosto de descobrir como as
coisas funcionam ou curiosidades. Sou muito paciente e carinhosa,
principalmente quando é sobre crianças. Sou muito adaptável, gosto de mudanças
e lido bem com elas. No meu tempo livre gosto de passear, visitar museus e
parques, ler, escrever, desenhar, fazer atividades físicas, assistir filmes e
series e ficar em casa com amigos/família e cozinhar para eles.
I
have always been a very creative person. I like to draw, paint, decorate, and every
type of art. I love to create stories
for my sister, and tell them to her before she goes to sleep. I have written three drama/romance books, and
have hundreds of drawings up online on my webpage. I have a very outgoing personality and make
friends easily. I love to cook; it is
one of my favorite hobbies. I like to
try out different recipes and learn how to make new dishes. I also enjoy making healthy meals because I
think it is important to have a healthy diet.
I love to do sports and other physical activities. I go to the gym, take swimming classes, and
dance. I really like to swim or just be
in the water. I am a very curious
person, and enjoy learning new things. I
always research or read about different things because I like to find out how
they work. I am very patient and kind,
especially with children. I adapt
easily, like new changes, and deal well with them. On my free time I enjoy walking, visiting museums
and parks, reading, writing, drawing, doing physical activities, watching
movies and TV shows, and staying at home with friends/family cooking for them.
5º
Sempre gostei de estudar. Estudo inglês a cerca de 2
anos e sou apaixonada por essa língua, adoro conversar em inglês. Estudo
administração de empresas e trabalho em uma multinacional. Estudar
Administração me ajudou muito a ser mais organizada, aprendi a me programar e
seguir rotinas de trabalho, a planejar, controlar e trabalhar com datas, atividades
e horários. Atualmente sou recepcionista bilíngüe, onde tenho que usar o inglês
diariamente e tenho contato com pessoas do mundo inteiro. Sou fascinada por
conhecer novas culturas e seus costumes. Amo viajar e conhecer um lugar novo,
pessoas novas e novas amizades. Ano passado eu tive a oportunidade de visitar
as Cataratas do Iguaçu, Argentina e o Paraguai e foi uma experiência
maravilhosa.
I
have always liked to study. I study
English for about two years and I love this language. I like to talk in English. I study business administration and work at a
multinational company. Studying business
administration helped me a lot with being more organized. I learned how to follow work schedules, and
how to work with dates, activities, and meetings. Currently I am a bilingual receptionist, have
to speak English daily and interact with people all over the world. I am fascinated with different cultures and
customs. I love to travel and see new
places, different people, and make new friends.
Last year I had the opportunity of visiting the Iguaçu waterfalls, Argentina, and Paraguay. It was an amazing
experience.
6º
Escolhi o programa de Au Pair, pois ele possibilita essa
convivência diária com uma família americana e eu ainda poderia fazer parte do
desenvolvimento de uma criança, ensinando e compartilhando sobre minha cultura
enquanto aprendo coisas novas. Morar em outro país vai me ajudar a crescer e
abrir minha mente e eu sei que será uma experiência enriquecedora. Estou muito
entusiasmada com essa nova jornada. Tenho a sorte de ter muito apoio da minha
família e dos meus amigos para realizar esse sonho.
I
chose the Au Pair program because it gives me the opportunity to live daily
with an American family, and the chance to be a part of a child’s development,
sharing my culture while I learn new things.
To live in another country will help me grow and open my mind; I know it
will be an enriching experience. I am
very excited with this new journey. I am
lucky to have the support of family and friends to make this dream come true.
7º
Aprendi a dirigir com 19 anos na escola de direção e
adoro dirigir. Sei o quanto é importante uma direção responsável e segura,
principalmente ao dirigir crianças. É preciso atenção redobrada ao ter crianças
no carro, pois elas são imprevisíveis. Procuro dirigir regularmente e desde que
comecei o programa de Au Pair, tenho feito aulas particulares aos fins de
semana e dirigido nos mais diversos tipos de estradas e ruas. Sou uma condutora segura, calma e
atenta.
I
learned how to drive when I was 19 years old at a driving school, and I love to
drive. I know how important it is to
drive responsibly and safely, especially while driving children. It requires double the attention when driving
with children in the car because they are unpredictable. I try to drive regularly. Ever since starting the Au Pair program I
have taken private classes on weekends and driven on several roads and
highways. I
am a safe driver, calm and attentive.
8º
Minha irmã Daniela foi com certeza minha maior
experiência. Quando ela nasceu eu tinha 13 anos. Minha mãe voltou a trabalhar
quando ela tinha cerca de 2 meses e eu cuidava dela tempo integral a semana
toda. Foi uma grande responsabilidade e um grande aprendizado, eu estava com
ela nas primeiras palavras, primeira refeição, primeiros passos e a cada nova
descoberta. Eu era completamente responsável por ela, por sua alimentação, para
colocar pra dormir, dar banho, ensinar a escovar os dentes, trocar a fralda e
controlar seus horários. Hoje temos uma relação muito próxima e amorosa, gosto
de servir de exemplo para ela, ajudar com a lição de casa, lemos livros juntas,
desenhamos, colorimos e brincamos.
My
sister Daniela was for sure my biggest experience. When she was born I was 13 years old. My mom went back to work when Daniela was
around two months old, and I took care of her fulltime during the whole
week. It was a lot of responsibility and
a great learning experience. I was with
her when she said the first words, ate the first meals, took the first steps,
and in several other first discoveries.
I was completely responsible for her, for feeding her, putting her to
sleep, bathing her, teaching her how to brush her teeth, changing dippers and
taking care of her schedule. Today we
have a very close and lovely relationship.
I like to be an example for her, help her with homework, read books,
draw, paint, and play together.
9º
Minha tia sempre foi ao mesmo tempo minha vizinha,
então eu sempre a ajudei desde o primeiro filho. Wanderson é o mais velho, eu
tinha 7 anos quando ele nasceu (hoje ele tem 13), mesmo muito nova eu já pedia
ele para dormir em casa, para ajudar a cuidar dele, hoje ele é um adolescente,
nos conversamos sobre tecnologia, sobre a escola, sobre vídeo game, gostamos de
jogar juntos, ele é um garoto calmo e muito esperto. Graciele e Natiele são as
meninas da casa, hoje elas tem 10 e 9 anos e são minhas princesas, sempre ajudo
a arrumar o cabelo, pintar as unhas e desenhar, elas e minha irmã são grandes
amigas então estamos frequentemente juntas, brincando no quintal, com bola,
pulando corda e com brincadeiras que eu brincava quando era pequena como
esconde-esconde, rouba bandeira, elefante colorido e outras e as vezes eu tento
ensinar algumas frases em inglês para elas. Wallysson tem 2 aninhos, parece que
foi ontem que ele nasceu! Ele é muito agitado e ta sempre pulando, me divirto
muito quando estou cuidando dele, eu o ajudo com as palavras novas que ele esta
aprendendo e a ir ao banheiro sozinho, gosto de fazer jogos que estimulem a
coordenação motora dele e é incrível ver como ele aprende rápido, tenho ficado
muito com ele para que minha tia cuide do mais novo. Tallys é o mais novo bebe
da família, tem só 2 meses, cuidar de recém nascido exige muita atenção,
principalmente no caso dele que tem problema com refluxo, eu ajudo em tudo em
relação a ele, na troca de fraldas, banho, mamadeira e colocar para dormir.
My
aunt was always my neighbor, and I helped her ever since her first child was
born. Wanderson is the oldest. I was seven years old when he was born. Today he is 13 years old. Even when I was young I used to ask to have
him sleep at my house so I could take care of him. Today he is a teenager, and we talk about
technology, school, and video games. We
like to play together; he is a calm and very smart boy. Graciele and Natiele are the girls of the
house. Today they are ten and nine years
old and are my little princesses. I
always help them with making their hair, and doing/drawing their nails. My sister and they are always together
playing at the backyard with balls, jumping ropes, and with games that I used
to play as a child such as hide-and-seek, tag, and others. Sometimes I try to teach them some words in
English. Wallysson is only two years
old. It seems like it was yesterday when
he was born! He is very energetic and is
always jumping. I have a lot of fun
taking care of him. I help him with new
words that he learns and teach him how to go alone to the bathroom. I like to create games that stimulate his motor
coordination, and it is incredible to see how quickly he learns. I spend a lot of time with him so my aunt can
take care of the youngest. Tallys is the
new baby in the family; he is only two months old. Taking care of a first born requires a lot of
attention, especially in his case because he has reflux problems. I help in changing his dippers, giving him a
bath, giving him baby bottles, and putting him to sleep.
10º
Essas são minhas principais experiências, as que posso
usar no application, mas sempre ajudo vizinhos e amigos próximos quando
precisam de alguém, sou animadora nas festas de família, pintando rostos e
coordenando a brincadeira na festa, entreto as amigas da minha irmã quando vão
em casa. Estou acostumada a cuidar de mais de uma criança e nas idades de 0 a
13 anos, a cuidar de crianças doentes.
These
are my main experiences, ones that I can use in my application, but I also help
neighbors and close friends when they need somebody to babysit. I am very cheerful at family parties, painting
faces and coordinating games. I
entertain my sister’s friends when they come to our house. I am used to taking care of more than one
child between the ages of 0 to 13 years old, and to take care of sick children.
Espero que em meu ano como Au Pair eu faça amizades
para a vida toda e aprenda muito. Estou animada para vivenciar essa cultura
incrível.
Now I’m excited waiting for your contact. Certainly we have a lot of good ideas
and experiences to share.
Hope to hear
from you soon!
Thank you!
Best regards,
Daiane
I
hope that in my year as an Au Pair I make lifelong friendships and that I learn
a lot. I am excited to live in and be a
part of this amazing culture.
Now
I’m excited waiting for your contact. Certainly we have a lot of good ideas and
experiences to share.
Hope
to hear from you soon!
Thank
you!
Best
regards,
Daiane
quinta-feira, fevereiro 13, 2014
Au Pair | Meu Video do Application
Já está online no Canal do Blog meu Video do Application.
Apesar de não ter saído como eu sonhei, gostei muito do resultado e não tive problemas para achar uma família.
Aceito opiniões e criticas e estou disponível se tiverem duvidas.
:)
segunda-feira, fevereiro 10, 2014
Cozinhando | Melhor site de receitas
Uma das minhas grandes paixões é cozinhar. Adoro passar o dia cozinhando para amigos e parentes e fazendo seus pratos (e os meus) favoritos.
Quando você pega a prática, consegue seguir qualquer receita. Por isso hoje vim compartilhar meu site favorito de receitas e algumas fotos de pratos que fiz.
Quando você pega a prática, consegue seguir qualquer receita. Por isso hoje vim compartilhar meu site favorito de receitas e algumas fotos de pratos que fiz.
O site Tudo Gostoso tem todo tipo de receita. Você pode buscar por categorias, postar as suas, ler comentários e avaliações e muito mais.
Você pode logar com o Facebook ou fazer um breve cadatro e montar seu próprio livro de receitas.
E ainda carregá-los no celular.
Pela iTunes e pelo Google Play
Agora segue as minhas receitas.
Strogonoff de Frango |
Brigadeirão e Torta de Frango com Requeijão |
quinta-feira, fevereiro 06, 2014
Foto | Um dia no Ibirapueta
Hoje vim compartilhar essas belas fotos que tirei em uma passeio que fiz.
Geralmente eu não tenho alguém para tirar fotos minhas. Ficar na frente da câmera foi um pouco constrangedor no começo, mas eu adoro uma bela foto e logo o resultado foi melhorando.
Espero que gostem :)
O Parque do Ibirapuera é lindo e cheio de belas paisagens para suas fotos.
Bar | Por trás do balcão
Foto tirada atrás da cabine do DJ |
Você já se perguntou como é a vida de um bartender?
Já parou para ouvir as dezenas histórias que eles tem pra compartilhar?
Já imaginou quão dura essa profissão pode ser?
Bom, eu trabalho como bartender a 1 ano e meio. Tenho muito orgulho dessa minha segunda profissão!
Hoje vim trazer um pouco sobre esse mundo.
|
Pronta para começar a noite (de preto e social) |
As fotos abaixo são um bom exemplo de como é um bar por dentro. Nesse caso, bar de uma grande casa noturna de São Paulo.
Claro que cada casa é uma casa, cada bar um bar. Mas gostaria de ressaltar a organização, a limpeza e o cuidado na montagem do bar. Isso facilita muito o trabalho durante a noite.
O que vocês acham?
Au Pair | Jogos de boneca para brincar no Skype
Quando eu fiz skype pela primeira vez com minhas Kids eu fiquei muito preocupada com de que jeito que iria entreter uma baby de 7 meses e uma menina de 3 anos.
Pedi no grupão umas perguntas básicas (sobre a cor favorita, boneca, brincadeira, musica, comida etc).
Crianças tão pequenas não se liga muito em conversa, ela mal vai prestar atenção nas perguntas.
Então o que me ajudou foi esse jogo de vestir.
Procurei pela imagem no google e peguei mas melhores, imprimi em papel cartão e cortei.
Não deu pra mostrar muito por skype porque minha mais velha estava mais interessada em me mostrar o quarto dela. Mas serviu pra quebrar o gelo com os pais. E logo depois do skype ao invés de mandar o típico "e-mail de agradecimento" mandei as imagens para que a mãe imprimisse para ela.
Segue as imagens que eu usei!
A ideia principal era fazer o jogo de vestir com as fotos. Mas eu não tinha tempo suficiente para fazer manualmente. Tentei fazer pelo computador, mas como eu não tinha boas fotos, o resultado foi desastroso... Mas muito engraçado. Mandei todos para a Host mom! E ela me respondeu com o pedido de match. Sorte não?
Abertura do Canal no YouTUbe
Já está online no Canal do Blog a abertura dos próximos vídeos.
Espero que gostem e acompanhem!
Tentei unir todos os assuntos do Blog.
:)
quarta-feira, fevereiro 05, 2014
Livro | A Última Dor - Capitulo 2
Todos os capítulos estão nesse link.
A
viagem de avião foi lenta e entediante! Dormi a maior parte do tempo. Não comi
nada do que me ofereceram (mesmo que na primeira classe servissem coisas ótimas!). Minha
avó também não pareceu confortável, pelo menos ela comeu, mas não me perguntou
por quê não comi. Talvez morar com ela, não vá ser tão ruim como pensei. A
falta de atenção por parte dela pode ser favorável nesse lance de ser
invisível.
Saímos
do aeroporto e seguimos em um táxi. Sentei-me no banco de trás com minha avó. Foi
uma sensação estranha! Meu estômago embrulhou, e me deu um frio na barriga
seguido de um aperto no coração, minha cabeça rodou, ficou ligeiramente mais
leve e veio na minha mente flashes de todo o acidente. Nada que eu já não
tivesse visto. Isso me incomodou. Comecei a escrever em um caderno para ver se
ajudava, mas as lembranças não revelaram nada, só a mesma sequência: O carro, a
luz, o olhar... O aperto, a dor e a escuridão. Será que eu sentiria isso toda a
vez que entrasse em um carro? Ou seria questão de costume? Acho que não, já que
andei de taxi em Copacabana e não me senti tão mal.
Perdida
em devaneios (e conversas internas comigo mesmo), a viagem de carro foi menos
desconfortável. Pela janela percebi que o tempo estava agradável. Era fim de
tarde, o sol estava se pondo e a temperatura estava agradável. Um fim de tarde
quente e um começo de noite fria. Por enquanto seria outra coisa para me
acostumar, o clima! Que saudade do Brasil!.
Deixei boa parte das roupas para o calor e trouxe comigo as roupas mais quentes.
Minha avó disse que eu teria que ir as compras – isso ia ser bom – montar um
guarda-roupa novo, próprio para o novo país! Guarda-roupa novo eu posso aguentar fácil (mesmo as
lembranças do acidente não me deixando pensar em outra coisa). Mas não vou mais
falar português, não vou mais usar os mesmos tipos de roupas. O que mais? Com certeza
ainda vou adicionar muito a esta lista.
O carro
parou em frente a uma casa que no Brasil seria considerada como uma pequena
mansão. Não sei o que ela é considerada aqui e sinceramente, não estava a fim
de descobrir.
- Chegamos!
– disse-me ela.
Eu não
a ouvi muito nesses dias em que estivemos juntas, nossas conversas não passavam
de "Está pronta...?" "Podemos ir...?" “Cadê você?” por
parte dela e "Sim senhora!" "Estou sim!" da minha. Sem
contar às vezes em que ela reclamava do Brasil: "Não sei como conseguem
viver nesse país, tão quente, tão atrasado...". Ela não se conformava que 100%
do país não falasse inglês, o que a deixou desorientada. Que culpa os
brasileiros têm de ela não falar
português?
Não
tentei defender o país – por mais que eu quisesse, e teria muitos argumentos a
meu favor – não seria o modo certo de começar nossa relação. De uma hora para
outra essa completa estranha se tornou a minha única família.
Acho
que não descrevi minha avó, não é?! Bom... Ela é uma coroa até simpática. Desde
a morte do meu avô, – de acordo com minha mãe – passou a viver a vida de uma
forma mais reservada. Seu cabelo é preto, grosso, bate no ombro, liso com as
pontas para dentro – pelo menos foi esse o penteado que ela usou desde o
primeiro dia que a vi. Corpo pequeno e formas medias e proporcionais. Tem olhos
azuis escuros como os meus e parece ter muita classe ou o nariz bem empinado.
Fisicamente
até que somos parecidas. Tenho o mesmo cabelo preto, porém o meu é mais fino
com cachos abertos ondulados que vão das costas as pontas – herdei-os do meu
pai. Tenho os mesmos olhos e a mesma pele branca herdada da minha mãe, ou no
caso da minha avó. Nesse momento minha pele está ligeiramente bronzeada,
resultado de morar a beira mar (vamos ver até quando vai durar).
Descemos
do carro e aos poucos levamos minhas coisas para dentro – metade chegaria dia
seguinte por correio.
Por
fora a casa era branca com muitas (quatro) janelas de vidro, o jardim era
verdinho com algumas flores silvestres plantadas em formas retangulares e com
muitas luzes semelhantes à pisca-pisca espalhadas por todo ele. Não havia
portão. Apenas um caminho de concreto entre a grama e ao lado para a garagem, e
um retângulo de metal pendurado numa vareta – caixa de correio.
Por
dentro era amplo e aconchegante. Na sala havia uma lareira em mármore. As
paredes eram brancas, com lindos quadros pendurados, a maioria releituras de Monet
– minha mãe procurou me instruir de muitas maneiras, por isso os identifiquei. Havia
um sofá grande branco com almofadas vermelhas e um tapete felpudo para combinar
com a decoração. Dava para ver a cozinha de relance, aparentemente bem
equipada, toda em inox – não é um lugar que eu pretendia ficar para descrever
melhor. A escada era cumprida, com degraus brancos e um corrimão marrom –
combinando com as portas duplas de entrada. Havia aqueles tapetes de escada,
que só pegam o centro dos degraus na cor vermelha – combinando com as
almofadas.
Aparentemente
Dona Catherine tinha bom gosto e muita classe.
Percebendo
minha expressão e meus devaneios sobre sua casa ela perguntou.
-
Gostou?
Parece
que com ela não haveria diálogos muito cumpridos no máximo algumas palavras.
- Sim,
é agradável! – achei melhor não usar de gírias na frente dela, caso contrário
eu diria "Maneiro!"
Meu
comentário a agradou. Foi bom tela deixado contente. Mesmo que tenha sido por
um motivo banal.
Vendo
que eu não falaria mais nada, ela começou a fazer o papel de anfitriã.
- Bom
aqui é a sala, por ali é a cozinha – ela foi apontando – e a lavanderia. Alguns
dias por semana a faxineira vem para fazer a limpeza. Deixe as roupas sujas em
frente ao quarto, que elas serão lavadas e passadas.
- Sim
senhora! – como eu disse não me preocuparia com nada.
- Os
quartos são limpos uma vez por semana, então não deixe objetos pessoais jogados
para que não se percam...
- Na verdade...
– eu a interrompi – Não me importo de limpá-lo eu mesma!
Era o
melhor para mim. Não queria uma estranha mexendo nas minhas coisas. Além disso,
fazia isso no Brasil e não me importava. Isso me manteria ocupada e faria
lembrar-me da minha antiga vida.
Dona
Catherine encarou-me como se eu estivesse enlouquecido. Vendo que não era
loucura, respondeu:
- Como
quiser! – ela pareceu um pouco confusa, mas deu de ombros e continuou – o café
da manhã é servido às 7, o jantar as 19, o seu quarto é por aqui...
Ela começou
a andar e eu a segui. Confesso que não estava muito ansiosa para conhecê-lo (outro
item para minha lista). Por mais que eu tivesse trazido metade do meu antigo quarto
comigo (objetos decorativos, frufrus e bugigangas que adoro) não era a mesma
coisa. Não era o meu quarto. Não era minha casa. Não era minha vida! Pelo menos, não ainda.
O
quarto que ela me indicou ficava no fim do corredor. Não era gigantesco, nem minúsculo
– era maior que o meu antigo. As paredes eram brancas, com uma enorme janela de
vidro afundada em paredes grossas com a parte de baixo acolchoado para se
sentar. Um carpete bege clarinho cobria o chão, com duas portas que davam
acesso a outros lugares. Só havia uma cama de solteiro com uma colcha branca. Uma
escrivaninha com um abajur e uma poltrona estofada na cor bege mais escuro. Para
mim, pareceu um quarto de hóspedes.
- Eu
não tive tempo de prepará-lo – disse-me – tudo aconteceu muito rápido... Suas
aulas só começam na segunda – era quarta-feira primeiro dia do mês– então você pode mudar o
que quiser. Contratei uns pintores, eles virão na sexta. As tintas estão na
garagem tomara que goste das cores, se não podemos mudar...
- Não,
se a senhora as escolheu, então provavelmente vão me agradar!
Ela deu um meio sorriso. Senti-me culpada. Ela
me queria bem! Queria que eu me sentisse em casa, queria minha companhia, e eu
pensando mal, pelo amor, ela era minha avó! Óbvio que me queria bem! Não é?!
- Vou
deixar você à vontade. Vou lhe preparar
um lanche, como você não comeu no avião deve estar faminta – então ela notou! –
suba só com o essencial, o resto você pode trazer para cá quando terminar de
arrumar o quarto!
- Tudo
bem!
Ela saiu do quarto.
Minha
avó desceu para o térreo me deixando sozinha no meu novo quarto. Peguei a bolsa
que eu tinha subido comigo e tirei meu nécessaire de banheiro com escova,
pasta, xampu, sabonete e etc. Segui até o banheiro – que deduzi ser na outra
porta. Era agradável! Todo em azulejo branco, com rosas em azul bebê pintadas
alternando. Era amplo para quarto de hóspede. Tinha uma banheira e
um espelho que ia do teto ao chão. Pequenas luzes no mesmo tom de azul
espalhados pelo banheiro todo. Ao lado da banheira tinha pequenas prateleiras
com velas coloridas e vidrinhos perfumados – sais de banho. Como eu disse bem agradável!
Depois
de admirar meu banheiro – no Brasil o meu não era tão estiloso – deixei a
nécessaire sobre a pia e coloquei cada coisa em seu lugar. Depois de esvaziá-la,
voltei ao quarto e segui para meu novo companheiro, o closet.
Não era
grande coisa, um cômodo de 2x2m. De um lado tinha lugar para pendurar cabides e
dezenas deles vazios, do outro, prateleiras para colocar sapatos. Tinha uma
pequena luz de teto. Guardei as duas mudas de roupa que eu tinha subido – não
me dei o trabalho de pendurá-las, coloquei nas prateleiras mesmo – e fui para o
banheiro.
Eu não
percebi até aquele momento o quanto eu deveria estar cansada, levando em conta
a exaustiva viagem, a má alimentação e o estresse emocional. Mas por mais que
eu soubesse disso, meu corpo não dava grandes sinais de cansaço, assim como não
dava sinal de fome... Que ótimo! Outro problema para pensar depois: “Meu corpo está dando chiliques por mim!”
Essa certamente
seria uma preocupação para depois, com certeza iria passar em alguns dias, era
só o estresse da mudança de vida.
Despi-me
lentamente, sem pressa – esses dias já tinham sido apressados o suficiente. Coloquei
as roupas no cesto e encarei o espelho gigante. Meu corpo não tinha mudado com
toda essa tragédia. Nenhuma cicatriz ou marca – tinham ficados uns hematomas,
mas já estavam sumindo. Estava tudo no lugar, e esse era o problema! Se eu
continuasse com a falta de apetite, provavelmente ia virar anoréxica – a diferença
era que, eu não queria emagrecer.
Como
isso ia me incomodar! Sempre adorei meu corpo, não tenho nenhuma gordura fora
do lugar – devido à vida cheia de esportes que eu levava no Brasil – minha
cintura é fina, tenho as "curvas brasileiras". Perder, nem que fosse uma das medidas, não iria me agradar! Por
isso, se meu corpo não ia me lembrar de fazer refeições, eu o faria por ele! Era
só não se esquecer de comer, fácil! Esse problema não era assim tão complicado –
mas se persistisse eu procuraria um médico.
Desliguei-me
um pouco da minha aparência e fixei meu olhar nos meus olhos. Havia algo
errado. Algo em mim estava muito diferente. Meus olhos não estavam expressivos
e brilhantes como sempre foram... Não, eu definitivamente não era a mesma Liza
de antes, eu estava mudada, mas não para bem, eu estava com meu coração atolado
em dor, e isso se refletia claramente. Eu me conhecia bem o bastante para saber
que eu, não era mais eu mesma e não fazia ideia de como trazer a velha Liza de
volta.
Depois
da minha análise em frente ao espelho. Fui para o chuveiro. A água estava
perfeita, a temperatura relaxou meus músculos eu comecei a sentir um pouco do cansaço
– 1/3 do que eu devia estar sentindo.
Tomei um banho rápido e lavei o cabelo. Desliguei o
chuveiro e me sequei, quando eu quisesse demorar, usaria a banheira, afinal era
para isso que ela estava ali!
Vesti
minha calça xadrez duas vezes maiores que eu – própria para dormir – e minha
regata preta (vai saber em que mala estava meu pijama!). Penteei o cabelo e fui
para o quarto
Não tinha
televisão, então fui atrás dos meus livros – sorte que coloquei alguns na bolsa
– todos de autores brasileiros. Isso me
manteria ligada a minha cultura, ou talvez só dificultasse a minha habitação. Não
importa! Peguei um de Pedro Bandeira e comecei a folhear para passar a parte
que eu já tinha lido, foi quando minha avó bateu na porta – mesmo estando aberta, – trazendo uma bandeja. Fechei o livro e o coloquei embaixo do
travesseiro e dei sinal para que entrasse.
- Fiz
um sanduíche para você – ela começou – espero que goste de peito de frango!
-
Frango... É bom, obrigada!
Esperei
que a fome viesse, mas não veio. Que droga! Teria que comer sem fome, e isso não
é muito agradável.
Minha avó
colocou a bandeja na ponta da cama e começou a se retirar. Eu esperava – torcia
na verdade – que ela ficasse para ver se eu comeria, ou se iria gostar, isso me
daria um incentivo para engolir. Mas ela estava me dando espaço, talvez para
que não me sentisse pressionada, talvez para fazer outra coisa que ela tinha
planejado, ou porque ela não gostava de ficar muito tempo na minha presença. Não
me importava qual delas era! Tinha algo que eu precisava dizer!
- Hamm...?
Ela
virou para me olhar.
- Sim?
Era a
primeira vez que me dirigia diretamente a ela.
- Não
sei exatamente como te chamar...
Ela
pareceu pensar por um minuto.
- Bom,
sou sua avó não sou? O que os vizinhos dirão se você me chamar pelo nome como
você fazia no Brasil?
- Não
foi isso que eu...
- Tudo
bem, eu entendo. Chame-me de vó Ok?
-
Certo!
Ela virou-se,
mas eu intervir
- Hamm,
vó?
-
Diga...!
Eu
tinha várias perguntas para ela, mas pelo sim e pelo não fui ao ponto
principal.
- Só...
Obrigada... Por tudo!
Pelo
seu rosto passou muitas expressões. A que permaneceu foi a de afeto. Particularmente
eu nunca fui boa em ler expressões, mas depois do acidente fiquei muito boa
nisso. Acho que aguçou meus sentidos ou minha sensibilidade, não importa! (tenho
dito muito “Não importa!). Ler expressões era muito útil com a minha avó, considerando
que ela não falava muito. Seus olhos ternos se encontraram com os meus pela
primeira vez desde que a encontrei.
- Não
há de que Eliza é o meu dever de avó! Não precisa descer a bandeja amanhã a
empregada recolhe! Tenha uma boa noite!
Acenei
com a cabeça e dei um sorriso. Ela acenou com a cabeça e saiu
Se eu
estava confusa daquele jeito, ela também devia estar afinal à vida dela mudou
da mesma forma que a minha. Mais um motivo para manter as aparências – de ser a
forte, a equilibrada e a sofisticada – tudo que deixasse a vida dela mais
fácil, e a minha mais difícil!
Também
fiquei um tanto... Invocada com o fato de ela ter me chamado de
"Eliza". Quando me chamam formalmente, usam “Elizabeth”, os amigos
muito íntimos usam “Liza”. É a primeira vez que me chamam de “Eliza”! Então ela
não queria ser nem formal, nem íntima, ficando entre os dois – ela fez isso sem
saber que estava fazendo. Não a culpo, eu mesma me sinto estranha por chamá-la
de "vó" e não ia ser bom chamá-la de Dona Catherine – que é como eu
queria – como se ela fosse uma completa estranha. Só que ao contrário dela eu
não tinha uma alternância, que chatice!
Parei
de me preocupar com essa bobagem e comecei a... Degustar meu sanduíche
– se é que se pode dizer isso. Prometi a mim mesma que comeria tudo que ela
tivesse trazido o que quer que fosse. Por sorte era o sanduíche, suco de
laranja e um pedaço de melão.
Aos
poucos fui forçando e engolindo, o suco ajudou bastante. Levei o dobro do tempo
que eu levaria, mas eu consegui, comi 2/3 de tudo. Teria comido mais, mas senti
meu estômago estranho e achei melhor não forçar.
Juntei
a bandeja e levei para a cozinha. Eu poderia deixar no quarto como ela disse,
mas eu estava entediada. Coloquei a bandeja em cima do balcão de mármore preto
e lavei o prato e o copo – mesmo tendo notado a enorme lava-louça. Enrolei o
máximo que pude e então, subi para o quarto.
Queria
protelar a hora de dormir, então, resolvi dar boa noite para minha avó. Andei
em direção ao seu quarto – que ficava uma porta antes do meu. Antes que eu
batesse e pedisse passagem, fui paralisada por um choro, o choro dela, da minha
avó! A porta estava entre aberta. Espiei pela brecha, ela estava sentada numa
poltrona de costas para a porta, ao seu lado havia um porta-retratos com a foto
da minha mãe. Agora deu pra entender o motivo de choro, ela estava sofrendo
como eu, e tentava ser forte para mim, como eu tentava para ela e só se
permitia chorar as escuras. Era difícil vê-la sofrendo assim, afinal de contas,
ela era minha avó e eu teria que aprender a amá-la.
Eu não
precisava de mais sofrimentos agora. Já doía bastante o fato de nunca mais
poder ver meus pais, não precisava ficar ali ouvindo seu momento de fraqueza.
Voltei
de fininho para meu quarto e me joguei na cama. Não tinha mais nada para fazer
a não ser dormir – depois do que ouvi não conseguiria me concentrar em um
livro.
Desde o
acidente eu tinha dormido a base de analgésicos para a dor. Eles me entorpeciam
e eu dormia rapidamente sem sonhos, simplesmente apagava até de manhã. Hoje
seria a primeira noite sem eles e sinceramente, não estava ansiosa para saber
qual seria meu sonho – com certeza desagradável.
Uma
hora teria que dormir! E essa hora tinha chegado!
Apaguei
a luz e fechei os olhos. E sem pensar em algo, apenas sentindo a dor no meu
peito, cai em um choro baixo que aos poucos tentava lavar minha alma dessa
escuridão que agora me consumia.
Sem me
dar conta, fui caindo no sono, não procurei pensar em nada – só ia facilitar os
pesadelos – mas aparentemente... Não adiantou muito.
Assinar:
Postagens (Atom)